sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Um prisioneiro na sua propria liberdade

O cheiro doce de uma grande tristeza mentiras sobre a terra, colunas de fumaça sobem e se fundem com o céu de chumbo,um rapaz diz e sonha de campos verdes e rios, mas acorda para uma manhã sem razão para despertar.
Ele é assombrado pela memória de um paraíso perdido, na sua infancia ou em um sonho, ele não pode ser preciso, ele está acorrentado eternamente a um mundo que se parte, seu sangue congelado e coalhado de medos, seus joelhos tremem e dao lugar a noite, suas maos frias enfraquecem no momento da verdade..
Um mundo, uma só alma, a passar o tempo, os rolos do rio.
Ele fala com o rio do amor perdido e da dedicação e as respostas em silencio no fluxo escuro e perturbado a um mar oleoso, uma insinuação sinistra do que está acontecer, um vento incessante, que sopra atraves da noite, ha poeira nos olhos dele, que cega a sua visao.. e o silencio que fala muito mais alto que as palavras, de promessas nao cumpridas.
Ele sente o calor da emoção da confusao, desde o cadete especial ardente ate as nuvens, ele sente se iludido pelo sol, nao era aquilo que ele esperava ver, se ele quiser descobrir seu caminho, ele tera que sacrificar se e caminhar atraves deste disfarçe e ver o que está por tras dele.
Enquanto caminha pela cidade, esconde sua cara da luz e do ceu, no meio da multidao, continua sozinho, um prisioneiro em sua propria liberdade, o ar que respira é duro, as palavras que esconde moles, um coração desconhecido agora prestes a ser exposto, assustado c um destino ja traçado, dentro de uma batalha mental, seus pensamentos rastejam ao tentarem se reflectir em suas acções, ele n consegue, nao, ele n consegue. Uma dor solitaria, uma vida escondida dentro de si proprio, suas palavras e sua pessoa pouco compreendida, ele ama mas ele n mostra.
Seguro dentro de suas origens, um medo de sair para a realidade, as portas bem trancadas, as janelas bem fechadas, ele foge do julgamento.

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